Morar é uma necessidade para se desenvolver e ser feliz. Implica ocupar um imóvel, cuja transação pode ir da aquisição (compra) à locação, havendo formas intermediárias. Cada uma tem suas vantagens, a depender dos fatores de decisão a considerar.
Fatores de decisão para a transação imobiliária
A melhor forma de transação vai depender das particularidades do morador, do imóvel e das circunstâncias do momento. Do morador, a tomada de decisão depende de: 1. Imposições do mundo do trabalho ou, se não trabalha, de motivações particulares; 2. fase da vida em que se encontra (solteiro, casado…). No tocante ao imóvel, recai a decisão principalmente quanto a: 3. valor; 4. localização. E, quanto às circunstâncias do momento, influenciam: 5. situação econômica; 6. política habitacional em vigor.
Dificilmente, porém, todos os fatores apontarão para a mesma solução (principalmente quando há mais de uma pessoa envolvida). Porém, algumas circunstâncias podem praticamente determinar a decisão.
Tempo e Oferta são elementos decisórios da melhor transação imobiliária
Entre compra e locação, a melhor escolha advém da disponibilidade de: a) imóveis no mercado (que determina o valor na relação oferta x procura), e b) tempo que pretende permanecer no imóvel. Quando o valor de aquisição do imóvel for baixo, então a decisão pende para a compra. Isto ocorre quando a locação mensal custa mais que o juro a ser pago pelo valor de compra do imóvel.
Já se a pretensão é de morar no imóvel por prazo inferior a 10 anos, a locação pode se mostrar vantajosa, uma vez que os custos advindos da compra-e-venda podem chegar a 25% do seu valor. Além disto, se você precisa se livrar rápido do imóvel, a venda pode dificultar este propósito.
Modelos intermediários de transação imobiliária
Seguindo novos padrões sociais, há transações intermediárias entre aquisição e locação, como o compartilhamento, o time-sharing, a sublocação, etc. O sistema de compartilhamento é a aquisição de uma unidade básica (composta, em geral, por uma suíte e algum outro ambiente). Áreas de trabalho, de lavanderia, e outros espaços privativos acabam sendo compartilhados entre os moradores. Sua vantagem é reduzir o custo de aquisição, incentivando maior sociabilidade dos seus moradores.
Já a sublocação, time-sharing, etc, permitem reduzir mais o custo da locação, sem precisar investir nada ou muito pouco na sua aquisição. Porém, sua durabilidade é transitória, e as regras de convivência (que são mais presentes até que no sistema de compartilhamento) são delegadas unilateralmente pelo locador, o que pode ser difícil de suportar por períodos maiores.
Millennials preferem mais acesso e mobilidade
Nesta era de tecnologias digitais, rede virtual e dados cibernéticos, a aquisição da propriedade não é mais o objeto cobiçado dos que nasceram após 1990 – os milennials. Estes preferem consumir ou investir em experiência pessoal (viagens, cursos, etc) a adquirir propriedade. Para eles, contudo, localização é fundamental, pois permite fácil acesso a tudo. Como áreas bem localizadas são muito caras, preferem transações que exijam baixo investimento, com a possibilidade de deixar o imóvel quando quiserem. Por isto preferem formas intermediárias das apresentadas acima.
Novos modelos e os variados perfis de moradores
Com a ampliação de novos modelos transacionais, as pessoas se sentem mais seguras em adotar soluções adequadas a seu perfil, principalmente quando o antigo modelo hegemônico (aquisição de imóvel de padrão familiar) não mais é o único disponível.
O Grupo Grotta, além de trabalhar no modelo compra-&-venda tradicional, disponibiliza outros modelos, que empregam tecnologia a facilitar o uso de espaços comuns (lavanderia, garagem,…) e consumo de serviços (água, luz, internet…), de forma mais prática e acessível.
Afinal, um imóvel deve nos estimular a crescer e prosperar, pois moradia deve fazer parte integrante de nossa vontade de viver e ser feliz!